Ana Luísa Amaral: uma poética queerente

 

DOUTORANDA
Mafalda da Gama Gonçalves Pereira
TÍTULO
Ana Luísa Amaral: uma poética queerente 
DIRECTORXS

 

 Burghard Baltrusch (co-directora: Marinela Freitas FLUP)

LIÑA DE INVESTIGACIÓN GAELT
RESUMO
 Em Arder a Palavra e Outros Incêndios (2017), Ana Luísa Amaral (1956-2022) propõe o termo queerente para definir uma postura de resistência capaz de problematizar e de combater as desigualdades e injustiças que assolam a contemporaneidade. Ao apontar para a “necessidade de uma alegria partilhada”, esta prática queerente significa “falar uma língua que efetua uma relação com os mortos e com aqueles que ainda não nasceram (…) aspirando a que as diferenças se possam tornar a indiferença”. Esse gesto queerente de que fala a poeta caracterizou não só a sua obra ensaística e a sua atividade como investigadora, professora universitária e cidadã, como também se encontra presente, de forma bastante particular, na sua obra poética.
Assim, este projeto propõe um estudo sistemático da obra de Ana Luísa Amaral, focando-se na sua componente política. Cruzando os Estudos Literários e os Estudos Feministas, este projeto pretende analisar a sua escrita queerente, a partir da análise de três vertentes da sua poesia: o diálogo que opera com o passado e com a tradição literária; o testemunho que tece para com o seu tempo; a especificidade da sua linguagem poética.

PALABRAS CHAVE Ana Luísa Amaral, poesia portuguesa contemporânea, poética queerente, feminismo